Ah!Quanta impotência pelos dias mal vividos.
Chamava de solidão, era triste e o silêncio me dava medo.O barulho do vento que soava mais alto, sair apenas para comprar o pão e voltar para o casulo que não tinha espaço para ninguém. Era tanto assunto.... horas e horas a cantar, pedir conselhos, discutir sobre todos os assuntos imagináveis. A falta que as listras amarelas e pretas me fazem,elas se foram e me calei.
O silêncio aumentava cada vez que o tempo passava, sem as listras ele sufocava.
Ao mesmo tempo, era tanta liberdade. Andava por todos os lugares impossíveis sem sequer ser interrompida. Encontrei castelos, monstros, bruxos ( e quantos bruxos!) e podia voltar no momento que quisesse.
Aos olhos do tolo a solidão... a paz hoje faz falta! A paz das tardes nas florestas e nos castelos, das conversas com as sábias listras, das músicas decifradas, do sono quieto. A solidão se transformara em paz, mas apenas em alguns incontáveis anos depois.
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